MV Agusta F4 CC 1080 - A moto do chefe
Modelo exclusivo é considerado uma das motos mais potentes,
velozes
e caras do mundo, além de ser batizada com o nome
do dono da companhia
A história da marca italiana MV Agusta é recheada de sofisticação
e glórias
nas pistas.
Para reforçar ainda mais a fama, está produzindo
o modelo F4 CC,
considerada a moto
mais cara do
mundo. Serão
fabricadas apenas 100 unidades e o preço é de 100 mil euros
(R$ 275 mil).
Serão comercializadas
apenas
99, já que a número 1, vai ficar com o chefe,
o lendário Cláudio
Castiglioni (CC), presidente do grupo,
integrado pela MV Agusta, Husqvarna e Cagiva,
que, para batizar
a
moto, exigiu alta performance e
exclusividade.
O resultado é uma moto feita 90% artesanalmente, com materiais nobres e fornecedores especiais. O motor,
projetado em 97,
com quatro cilindros em linha, 750 cm³ e cabeçote desenvolvido com ajuda da Ferrari, foi
aumentado para 998 cm³ e saltou
para 1.078
cm³, na configuração da nova F4 CC. O motor ganhou outro cabeçote, com quatro válvulas radiais por cilindro
(em titânio), novas bielas, pistãos, além da
mapeamento da injeção eletrônica e novo escape, também em titânio.
Foguete O motor, preparado pela divisão de competições da marca (Reparto Corse), rende a bagatela de
198 cv a
12.200 rpm
e torque de 12,8 kgfm a 9.000rpm. Uma incrível cavalaria capaz de levar a exclusiva
MV Agusta
F4 CC a superar os 300 km/h
. Ironicamente,
a fábrica afirma que o modelo é capaz de acelerar
ainda mais, mas foi obrigada a limitar eletronicamente a
velocidade
por causa da capacidade dos pneus:
na dianteira, de medida 120/70, e na traseira, 180/55. Ambos com especificação
ZR, em aros de 17
polegadas de liga leve.
Modelo foi feito quase artesanalmente, e só serão produzidas
100 unidades
O motor conta também com refrigeração líquida e embreagem
antitravamento,
para
amenizar as reduções radicais. A velocidade é tanta que a moto já sai de
fábrica com
amortecedor de
direção.
Para frear, a MV Agusta F4 CC não economizou. Na dianteira,
um
conjunto Brembo, com pinças
radiais de quatro pistãos, tipo monobloco,
como nas
motos superbikes de
competição, instaladas em dois
discos de 320 mm de diâmetro.
Na traseira, um
disco com 210 mm de diâmetro.
A suspensão dianteira também é profissional. Bengalas invertidas com 50 mm de diâmetro e 129 mm de curso
da
badalada
fornecedora Marzocchi. Na traseira, um único amortecedor Sachs, instalado em um magnífico
monobraço
com elementos de
magnésio. O
motor incorpora magnésio nas tampas laterais. Já a fibra de carbono
está presente em várias partes da decoração.
A decoração é exclusiva, com acabamento
de pintura feito à mão
e a inevitável assinatura do chefe Claudio Castiglioni.
Placa
O banco tem revestimento especial em couro Trussardi. Além disso, o freguês que levar a moto para sua garagem,
ganha
também
certificado e um relógio exclusivo. Na moto, uma placa com a numeração de cada modelo está
fixada
perto da
mesa do guidão.
Projetada
pelo badalado desenhista Massimo Tamburini, a F4 CC tem
escapes com quatro ponteiras de
saída alta (espécie
de
marca registrada, sem alteração
desde o lançamento
em 97), e frente com faróis empilhados para melhorar a aerodinâmica.
O painel é completo, com conta-giros analógico em destaque e demais informações digitais. O quadro tem
arquitetura em treliça,com tubos de aço e elementos em magnésio. O câmbio de seis marchas é do tipo cassete,
fácil
de retirar, como nas motos de
competição.
O peso, com tantos materiais nobres é de panas 187 kg, com óleo e água do radiador, mas sem gasolina.
A MV Agusta é representada no Brasil,
pelo grupo Izzo, que
ainda não decidiu se vai importar
o modelo. Informações (31) 3275-2711.
Fonte: Jornalista: Téo Mascarenhas
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